Você está localizado em: Home » Notícias - Autodiagnóstico do linfedema: é viável?
O linfedema é uma condição crônica e evolutiva, quando não adequadamente tratado. Quanto mais cedo for o diagnóstico do linfedema, mais simples e eficaz é o seu controle.
Essa é a grande dificuldade... diagnosticar o linfedema ANTES das alterações do volume no membro.
Vamos discutir alguns testes que o próprio paciente pode fazer para suspeitar se é linfedema:
Presença de sintomas: Os pacientes relatam que o membro fica diferente... Isso pode ser um sintoma que ocorre antes da alteração de volume:
* Alterações da pele: Na presença de acúmulo de proteína no interstício (linfedema), ocorre um espessamento da pele. Ao tentar pinçar a pele, ela não descola (Sinal de Stemmer). Ou ao rodar a pele, ela não enruga (Teste da gravata borboleta). Pode ser um sinal inicial de linfedema, antes da alteração de volume. Nos casos de edema agudo, com pouca concentração de proteína, ao pressionar o dedo no membro, percebemos que o dedo afunda (edema mole). Esse teste se chama “Cacifo” ou “Godet”. Nas fases iniciais de linfedema, podemos observar edema mole e duro no mesmo membro.
* Alterações de volume: Em pacientes com câncer de mama em risco de desenvolver linfedema no braço, a medida em um único ponto do braço (30 cm acima do processo estilóide do braço), parece ser suficiente para detectar a alteração de volume entre os membros.
Alguns estudos vem mostrando que o autodiagnóstico do linfedema é possível em mulheres após o tratamento do câncer de mama!
Minhas considerações finais:
O autodiagnóstico é possível e necessário!
O paciente deve ser ensinado principalmente sobre sintomas e as alterações cutâneas provocadas pelo linfedema em sua fase INICIAL (antes da alteração de volume)
Os questionários podem ajudar a detectar linfedema em fase inicial (por causa dos sintomas percebidos pelos pacientes)
A avaliação de volume pode ser ensinada, mas pequenas alterações de volume podem ocorrer após o início dos sintomas
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